terça-feira, abril 26

'Essa conta não bate'

Oportuna a observação do leitor que se assina Ximanga da gema, ao dizer que a conta do que é destinado ao pagamento dos profissionais do Magistério e o que supostamente recebem 'NÃO BATE'. E é essa mesma a opinião da Tribuna Ximanga e mostramos o porquê da suspeita, ou melhor, da certeza. Vejamos:

As despesas com pessoal da área de educação, incluindo os encargos, totalizaram R$ 19,53 milhões. Desse montante, R$ 17,79 milhões, segundo a prefeitura, foram destinados ao pagamento dos profissionais do magistério do ensino fundamental.

Se somarmos o número de professores do ensino fundamental com os demais profissionais que compõe o quadro do magistério (técnicos, pedagogos, diretores, inspetores, supervisores, etc), chegaremos no máximo a 600 profissionais, no maximíssimo a 630 e no extremo a 650. Atenção!! Apontamos aqui  o número dos profissionais que realmente trabalham, que estão em sala de aula. 

Bom, admitindo que são 6650 os profissionais do magistério, então a conta fica assim: divide-se R$ 17,79 milhões por 650, depois por 13 ( número de salários ao longo do ano). Chegamos ao valor de R$ 2.105,32. Deste valor temos que descontar 20% dos encargos sociais, no que chegamos a aproximadamente R$ 1.745,70.

Esse valor corresponderia à média salarial dos profissionais do magistério. Como é amédia, teríamos que encontrar uns ganhando esse valor, outros ganhando um pouco menos e alguns ganhando um pouco mais.

Mais que é que acontece, segundo o nosso atento leitor Ximango da Gema? 

Acontece que a imensa maioria ganha um pouco mais do que o salário mínimo. A pergunta que fazemos, que pode ser respondida pelo prefeito João piloto ou pelo SINTEPP-ALENQUER, para onde é que está indo todo esse dinheiro, se não é para o salário do professor e dos demais profissionais do magistério?

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